Artigos
Uma família tem início na união a partir de duas pessoas quando o par assume uma relação e consolida com o casamento (ato de conviver a dois), os quais terão uma convivência de relação e adaptação de mundos entre ambos ao decorrer do tempo, o relacionamento não pode ser visto ou tido como uma aposta como na atualidade vejo que está acontecendo com muitos inícios de relacionamentos em nossa sociedade.
Em seguida farei uma breve síntese sobre o tema numa visão analítica.
Um casamento tem que dar certo desde o
início com elementos básicos já instituídos. Um casamento não deve ser uma aposta, porque poderá estar em jogo a formação de uma terceira pessoa, um filho e em muitos casos já constituído vindo de outro relacionamento. Um
casamento tem que ser uma virtude, e consolidação de objetivos mútuos, os quais serão a base da formação familiar, com a criação de um terceiro mundo, que advém do mundo individual do par.
O casamento pode ser considerado uma virtude, onde tem-se que construir uma nova identidade, a identidade do conjunto, onde há a miscigenação de vários fatores diferentes entre duas pessoas onde cada um tem: Signos diferentes, Famílias de origem diferentes, Profissões diferentes, Experiências de vida diferentes, Religiões diferentes, Conceitos pessoais diferentes e outras diferenças mais. E para interagir e haver uma integração é preciso deixar comandos ÚNICOS (antes do relacionamento) e passar a usar comandos DUPLOS, onde temos que praticar: Paciência, Doação, Tolerância,Respeito, Consideração, Confiança, Liberdade conceituais e Espiritualidade. Uma relação consolidada com um casamento é para se construir objetivos idealizados e planejados por ambas as partes, e o resultado da conquista inicialmente terá que ter aplicação na felicidade do conjunto, como dizia Lacan; "A felicidade não é um bem que se mereça".
Essa felicidade tem que ser conquistada através da Fé (incluindo motivação pessoal), Planejamento, Perseverança, Desejo e Inventada e Reinventada constantemente. Afinal Deus nos deu esse mundo para buscarmos a Felicidade nele, pena que muitos acham não, e que aqui é mau e ruim e que estamos só de passagem, ou que se tem que morrer para alcançar a felicidade. O simples ato de nascer já é o início de uma felicidade e logo depois já terá que ser reinventada com ferramentas e objetivos. Fonte de consulta: Antonio Belamoglie - Psicanalista
Ao falarmos com nossos filhos sobre Educação, Moral e Cívica, é bom mostrar a ele(a) a importância desses aprendizados, porque na maior idade será responsável pelo bem estar da melhor idade de seus pais e seus próprios filhos no futuro.
Faça-o pensar assim e mostre que ele será vitorioso e promissor e que terá sucesso em seus objetivos e na sua formação familiar independente no futuro. Ao perceber que o filho está em dificuldades não cobre nada em um primeiro momento, primeiro converse e descubra o que está acontecendo, torne-se seu amigo e confidente, porque muitas vezes os filhos veem os pais apenas como alguém em que tem sempre mostrar resultados a qualquer custo, e com isso com certeza deixa muitos angustiados e sem direção do seu próprio norte e identificação pessoal.
Uma boa conversa com sinceridade vale mais que uma bronca provida por uma pulsão sem controle, o diálogo abre caminhos e a repressão sufoca e angustia, ao mesmo que também impor uma condição de norte sem ouvi-lo também, poderá ser desastroso no futuro.
Uma certa vez em um pequeno vilarejo em uma cidade gelada, em plena temporada de neve, havia dois meninos com idade entre 7 e 8 anos cada e eram muito amigos. No mesmo vilarejo havia um lago congelado, no qual era costume as crianças brincarem de patinação sobre o gelo. Numa manhã de domingo, os dois meninos amigos foram ao lago para brincar como
Os amiguinhos então já patinando no gelo, e em dado momento e sem aviso algum o gelo se rompera e um dos amiguinhos caíra no buraco ali formado pelo rompimento do gelo, em momento de desespero o outro menino que conseguira desviar do buraco começou a pedir ajuda, mas as pessoas que passavam ao longe não conseguiam ouvir o pedido de ajuda do menino que estava em socorro do outro.
E que no entanto via seu amigo a debater-se para sair do lago congelante mas não conseguia, por que havia um bloco de gelo sobre a sua perna que impedia a sua saída do buraco, vendo a situação de perigo que se intensificava, já ficando o seu amigo em situação de vida ou morte, tomou uma decisão; parou de gritar por ajuda e começou a golpear incessantemente o bloco de gelo com suas pequeninas mãos, e de tanto insistir o gelo então quebrara-se, e nesse instante o seu amiguinho quase congelado consegui sair.
Então já salvo da situação crítica começaram a caminhar e pedir socorro, e logo chegaram as pessoas em seu auxilio, e quando ouviram o que vinha acontecido contado pelos meninos, não acreditavam o que ouviam e puseram-se a questionar, como uma criança tão pequena e frágil tinha conseguido quebrar um bloco de gelo apenas golpeando com as próprias mãos, como isso seria possível? Então um velho se destacou da multidão e disse: Eu sei como ele conseguiu, disse o velho. – Como? Perguntou alguém da multidão. Disse então o velho: “Apenas ele não tinha ninguém por perto para dizer que ele não conseguiria”.
Pedro Medeiros
Comentários
Postar um comentário